Quando andamos em grupo é natural cada um ter a sua opinião sobre determinado assunto: Raramente há uma unanimidade quanto ao lugar onde se encontrarão para sair, o horário, a programação... normalmente a maioria vence e decide como e onde será feito o que se combinou.
Moisés enviou 12 espias, um de cada tribo, para dar uma olhada como era a Terra Prometida e trazer um relatório sobre o que viram. Notaram que a terra era boa, produzia bons frutos (vide o cachão de uva) e que realmente valeria a pena conquistar aquele território, mas... notaram que haveria obstáculos espinhosos pela frente: Deus não daria a terra embrulhadinha num papel de presente para o povo e nem com faixas de boas-vindas após um sacro genocídio faxinal: Deus estava no controle, mas a luta braçal cabia às pessoas! Dez espias foram racionais e reconheceram que seria brabo vencer aqueles cananeus marombados. Josué e Calebe também, com certeza, também sabiam que a chapa ia ser quente. A diferença está que, estes últimos, lembraram das promessas do Senhor: Deus prometeu, então Ele dará os meios para superar as dificuldades. Podemos sofrer, mas venceremos.... podemos nos machucar, mas não ficaremos prostados... os inimigos eram grandões, fortes, iriam dar trabalho mas DEUS PROMETEU E ELE É FIEL! A TERRA SERÁ NOSSA!
Dez espias deviam ter pensado assim: "Olha, acho que não é de Deus que a gente vá pra aquela terra... não é da vontade dEle. Jeová nos ofereceria mais facilidade, mais comodidade." Pois é, custou caro para nossos 10 amigos medrosos... nenhum deles sobreviveu à conquista da Terra. Deus permitiu que apenas Josué e Calebe (daqueles espias) entrassem na Terra... nem Moisés teve tal privilégio.
Peço perdão a Deus por esquecer muitas vezes das suas promessas. Aquela velha frase de parachoque de caminhão é velha, batida, mas é bem pertinente: "Não conte para Deus o tamanho do seu problema; Conte para seu problema o tamanho do seu Deus."
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